Há mais de 40 ano que criamos Epagneul breton para nossa companhia, quer no dia-a-dia, quer nas entusiasmantes jornadas de caça.
O Canil D’Ajuda Velha nasceu de uma ideia do proprietário, devido á admiração que tem por esta raça, de criar cães com enorme potencial para caça e que sejam ao mesmo tempo uma boa companhia para a família.
Enquanto companhia
o Epagneul Breton é um cão de carácter equilibrado e doce. É sociável com os seus congéneres e é o companheiro ideal.
Quanto à caça
Devido à personalidade e características que lhes são reconhecidas, tornam-se excelentes companheiros de caça.
O Epagneul Bretão é um caçador por excelência, caçam com grande paixão. Têm uma aptidão especial para todo o tipo de caça menor e para todo o tipo de terrenos do nosso espaço cinegético.
Os reprodutores que utilizamos, são exímios na arte da caça. Descendem de campeões, e das melhores linhas e canis estrangeiros de Epagneul Breton.
CARACTERIZAÇÃO DA ESPÉCIE
Classificação FCI (Federação Cinológica Internacional)
Grupo 7 - Cães de parar
Secção 1.2 - Cães de parar continentais
Tipo: Epagneul
Aspecto Geral
Cão pequeno, elegante e vivo, muito vigoroso, com substância, de expressão inteligente.
Comportamento e Carácter
Equilibrio, franqueza, doçura. Ardente na caça. Sociável com os seus congéneres. Companheiro ideal.
Proporções Importantes
Comprimento de corpo = altura do garrote. Peito a descer totalmente ao nível do cotovelo.
Cabeça
Proporções ideais:
Crânio - 12 cm
Chanfro - 8 cm
Região Craniana
Crânio: Arredondado, tanto de frente como de perfil. Visto de cima, as paredes laterias são igualmente arredondadas. Linhas crânio-faciais paralelas ou muito ligeiramente divergentes. Largura aproximada ao nível das arcadas zigomáticas: 11 a 12 cms.
Stop: Depressão bastante marcada.
Região Facial
Nariz: Cor mais escura que o corpo. Narinas bem abertas.
Chanfro: Direito, mais curto que o grande eixo do crânio.
Lábios: Finos e bastante salientes; o lábio superior ultrapassa ligeiramente o inferior.
Dentição: Completa, articulada em tesoura.
Arcadas Supraciliares: Formando uma curva suave.
Olhos: Bastante redondos, dispostos horizontalmente. Cor de harmonia com o nariz e manto. Expressão desperta e viva.
Orelhas: Implantação alta, de forma triangular, ligeiramente arredondadas na extremidade, bem guarnecidas de pelos ondulados.
Pescoço: De comprimento médio, bem afastado das espáduas. Pele fina, macia e bastante lassa, mas não formando papadas.
Corpo
Linha Superior: Direita e bem marcada.
Dorso: Curto e direito.
Rins: Curtos largos e sólidos, de 8 a 10 cms de comprimento aproximadamente.
Garupa: Muito ligeiramente inclinada.
Peito: largo, lados bem arcados, bem desenvolvido para trás.
Ventre e Linha Inferior: Normalmente subidos sem ser em excesso.
Cauda: Direita ou ligeiramente caída. Comprimento de 10 cms no máximo. Alguns exemplares nascem sem cauda.
Membros
Anteriores: Ombrosobliquos e musculosos. Braço ossudo e musculoso. Antebraço muito recto. Metacarpo ligeiramente oblíquo, fino e musculoso.
Posteriores: Coxas largas e muito musculosas. Curvilhão na mesma vertical da ponta da nádega.
Manto
Pêlo: Sobre o corpo, fino sem ser em excesso, liso ou ligeiramente ondulado.
Cor: Branco e laranja, branco e castanho, branco e preto. Tricolor: branco, laranja e preto, ou branco, laranja e castanho.
Dimensões
Mínimo: 47 cms
Máximo: 50 cms
Tolerância: de 1 cm para mais e para menos.
Ideal Macho: 48 a 50 cms
Ideal Fêmea: 47 a 49 cms
ESTALÃO DE TRABALHO DO EPAGNEUL BRETON
ANDAMENTO: alegre, vivo, fulgurante. O galope é enérgico e rolante, numa sucessão rápida de movimentos robustos. O galope alongado ou desenfreado deve ser interdito.
O PORTE DA CABEÇA: a cabeça deve situar-se numa posição elevada, sem exagero, acima do prolongamento da linha dorsal, com alinha chanfro-crâneo ligeiramente inclinada. A cabeça está sempre móvel demonstrando uma segurança e uma flexibilidade olfactiva constante na busca da caça.
Contudo, em algumas circunstâncias difíceis, poder-se-ão admitir controlos rápidos no solo.
A BUSCA deve ser inteligente, metódica, sem ser mecanizada, demonstrando que o cão caça “ininterruptamente”, adaptando-se à natureza e à configuração do terreno de forma a permanecer constantemente em contacto com o seu condutor.
A PARAGEM. Ao detectar a emanação, após um controlo rápido, o cão deve subir as
emanações com bastante autoridade e segurança para bloquear a caça.
A paragem deverá ser de pé, mesmo quando á espontânea; no entanto, para uma paragem de surpresa, poder-se-á tolerar uma outra atitude se o chanfro ficar bem elevado na direcção da peça, o que prova que a domina bem.
Independentemente do valor do percurso, a paragem com o cão deitado interdita a atribuição do C.A.C.T..
O DESLIZAR é efectuado com decisão e prudência para manter o contacto entre o “dono e a peça” até ao levante desta.
A recusa do cão em deslizar é uma falta grave (excepto no caso de proximidade imediata da caça).
O COBRO em terra e água deve ser efectuado à ordem, de uma forma alegre e rápida.